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Talita Rock lançou no Dia Internacional das Mulheres sua primeira música “Crazy” em carreira solo.

Artista escolheu Dia Internacional das Mulheres para dar start em seus trabalhos e single traz letra com mensagem de cunho social sobre o feminismo e relacionamentos abusivos
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fotos: Antônio Brasiliano
Talita Rock é o tipo de mulher que segue seus instintos e corre atrás de seus sonhos. Depois de dez anos como vocalista da banda Motores, agora segue carreira solo e chegou às praças de todo o Brasil no dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, com seu primeiro hit, “Crazy”.
A música é de sua composição, em parceria com Robledo Silva e Nathalia Bacci e o som foi escolhido por trazer elementos do pop, sem perder o rock and roll, que faz parte da identidade da cantora.   
A letra é um capítulo à parte, um grito de liberdade a todas as mulheres que sofrem algum tipo de violência. Traz empoderamento, atitude e conscientiza sobre a violência contra mulher. Com rimas fortes e impactantes, retrata a triste realidade de muitas mulheres ao redor do mundo, estimulando-as a saírem das situações em que se encontram, e mais do que isso, fazendo com que elas percebam que não estão sozinhas.
“Há um tempo fui vítima de violência dentro de um relacionamento. Sofri com os abusos e depois de passar por isso encontrei meu propósito na vida, que é quebrar este ciclo, resgatar estas mulheres. A música é um dos caminhos que encontrei pra isso, é onde eu faço justiça com a minha própria voz.” relata Talita Rock.
Segundo um levantamento feito pelo instituto Datafolha, divulgado no dia 26 de fevereiro de 2019, mais de 500 mulheres são agredidas por hora no país. Na pesquisa, 27,4% das entrevistadas disseram ter sofrido alguma violência e entre as que foram violentadas, 52% não denunciaram os casos.
A artista tem como principal objetivo se aproximar das vítimas e ajudá-las, sendo a voz o canal encontrado por ela para expor suas cicatrizes. “Crazy” soa de forma diferenciada, trás dores, porém, com um ritmo pra cima, que tem por finalidade levantar as pessoas que estão se deixando abater por estas violências. “A música é um canal de expressão e que agora abre espaço para mais mulheres como eu. Vale a pena assistir o clipe para entender um pouco sobre quem são estas mulheres que sofrem agressões, quem somos de verdade”, completa a cantora.
O clipe foi gravado em São Paulo, com direção de Emiliano Kore. Antonio Brasiliano foi responsável pela fotografia, Leandro Hassan pela arte, a finalização por conta de Léo Cravo e quem assina a mixagem é Luizinho Mazzei, que traz belas imagens do ambiente urbano e lindas mulheres dançando seguras de si.
“Crazy” está em várias plataformas digitais e pode ser conferida também pelo canal oficial da cantora. https://www.youtube.com/watch?v=pGKOsGES2lQ
Confira também seu mais recente lançamento BOWIE no Spotify Br
Sobre Talita Rock:
“Falar do “Motores” me dá orgulho. Foram 10 anos de parceria. Ganhamos o Rally MTV que passou em 22 países da América Latina e nos Estados Unidos. Fui jurada do Jovens Talentos no SBT, onde conheci a Nathalia Bacci que canta incrivelmente e hoje é minha parceira de composições. Fui repórter da MTV no programa Coletivation entrevistando bandas nacionais e internacionais. Cantei com diversos artistas, como Kiko Zambianchi, Blitz, Mauro Motoki, Fé Lemos, Robledo do Capital, entre outros. Já fiz diversas participações, gravei com Kiko Zambianchi, que me descobriu e me ensinou a praticamente cantar, chamo ele de mestre. E tive a honra de ser produzida pelo saudoso Miranda quando gravamos o segundo disco na Toca do Bandido no RJ", conta a cantora quando perguntada por quais passos profissionais ela gostaria de ser lembrada até o momento.
Talita Rock tem como causa o apoio a mulheres que sofrem com a violência dentro de relacionamentos e como base quatro passos: a música, um livro, ONG e Palestras. A música é apenas mais um elemento do trabalho no combate a violência contra a mulher.
A cantora iniciou um ciclo de palestras para meninas de 14 a 17 anos feitas nas escolas, com o objetivo é mostrar a estas meninas que um relacionamento abusivo não é normal e evitar que a nova geração caia nestas armadilhas psicológicas.
A empreitada continua com um livro a ser publicado, contando em detalhes a história de abusos e violências sofrida por Talita durante 1 ano. A finalidade do livro é contar à mulheres que estão em situações parecidas que suas histórias não são únicas, que os agressores têm um padrão de comportamento, e fazê-las perceber a armadilha em que estão.
A voz é um verdadeiro grito de liberdade para todas as pessoas nesta situação, uma demonstração de que é possível virar o jogo e inverter o processo e as forças da relação. Também é um alerta aos agressores, dizendo que um dia a mascara cai e ele vai ter que se explicar. Portanto, é melhor que os agressores mudem as atitudes.
Para fechar o ciclo virtuoso e evitar que agressores, mesmo quando punidos pela justiça, tenham reincidência, entra o quarto elemento do movimento no combate a violência contra a mulher: Talita apoia a ONG Coletivo Feminista, que trata física e psicologicamente mulheres agredidas, mas também mantem um trabalho de responsabilização e reflexão com agressores, com encontros semanais de discussão e autoconhecimento em grupos  para conscientização de um novo comportamento. Essa ação tem demonstrado índices bem relevantes na diminuição da reincidência de agressões e já vem sendo utilizado pela justiça como mandatório para os agressores condenados.
contato:
thainara@ideosfera.net
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